terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

T.

Cada olhar dele me estranhava, mesmo eu sendo velha conhecida. Olhos que buscavam enxergar além de mim, e que me sorriam se eu lhes confundisse. 

Me beijou. Riu do gosto de chiclete de canela com cerveja. Ri só por ele estar rindo para mim. Sorte grande. 

Me abraçou. Implicou com meus quilinhos a mais. Revidei. Implicância de amor... 

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"Não sou nada
Nunca serei nada
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo "

Fernando Pessoa